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Como uma galeria

Com obras de arte e peças de design, Patrícia Anastassiadis traz um pouco do clima de praia para dentro deste hotel no Rio de Janeiro.

    São 298 quartos e mais de 6 mil m² de áreas comuns que compõem o novo hotel Hilton Barra da Tijuca (Rio de Janeiro), que ganhou um toque de galeria de arte. O pé-direito de 30 metros do lobby foi aproveitado para incorporar uma peça da artista plástica Iole de Freitas, com mais de 20 metros de altura, que remete à brisa marítima.   [caption id="attachment_7914" align="alignnone" width="1024"] O primeiro Hilton do Rio de Janeiro, localizado em uma área de revitalização carioca, conta com esta imponente e sinuosa obra da artista plástica mineira Iole de Freitas – ela tem mais de 20 metros de altura e traz a impressão de ser movimentada pelo vento. Com arquitetura do escritório STA, o lobby atinge 37 metros de altura e, à noite, parece uma gigantesca luminária quando visto por fora.[/caption]   Outras obras e peças de design estão expostas nas áreas comuns, cuidadosamente escolhidas por sua sensação de fluidez. “Além dos hóspedes, a ideia é atrair público para os restaurantes e visitação das mais de 300 obras, que passeiam do modernismo ao contemporâneo com exemplares, por exemplo, de Burle Marx ”, diz Patrícia Anastassiadis, que opta por elementos naturais como pedra e madeira nos revestimentos. A forte identidade brasileira se estende para o mobiliário assinado por nomes como Jorge Zalszupin, Jader Almeida e Hugo França.     [caption id="attachment_7915" align="aligncenter" width="980"] No lobby do hotel, o gradil em latão traz leveza e movimento devido a sua forma; à direita, o painel de mármore retroiluminado visa evocar o mar. Ao lado, uma estante abriga esculturas e quadros de Etel Carmona, Claudia Melli, Jorge Herchizoo e Hugo França. As mesas Pétala, de Jorge Zalszupin, brilham ao lado das poltronas da Artefacto.[/caption]   [caption id="attachment_7916" align="aligncenter" width="653"] Nas áreas comuns, a ideia é trazer videoinstalações como a Nadando, de Daisy Xavier (à esquerda). O imponente lustre (Lasvit), assinado por Ross Lovegrove, compõe uma atmosfera exuberante junto ao cristal líquido, ao fundo, que o reflete de jeito disforme.[/caption]   [caption id="attachment_7917" align="aligncenter" width="653"] A escadaria em mármore capri e guarda-corpo de nogueira tem deslocamento iluminado tanto no chão quanto no corrimão embutido.[/caption]   [caption id="attachment_7918" align="aligncenter" width="980"] Uma passarela interliga as duas alas dos quartos do hotel e permite, graças ao guarda-corpo transparente, a visão da escultura que se estende pelos nove pavimentos do edifício. A área – com vidros que filtram a luz solar e permitem bom desenvolvimento térmico – conversa com a cidade.[/caption]      

“A ideia é oferecer a atmosfera da orla marítima aos hóspedes, compondo ambientes com referências à água, ao ar e à luz, traduzindo a leveza do clima da cidade”.

   

Anastassiadis Arquitetos

          Por Marcela Millan Imagens Joana França Matéria Publicada em Anuário CM 17  

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