Posted on
O instituto se destaca pelas formas e pela conexão entre os blocos. O grande cubo amarelo, a Yellowbox, soma auditório e teatro tipo black box. O volume horizontal reúne galeria, espaço de exposições e sede administrativa, abrindo-se para o jardim. “A volumetria bipartida responde à vontade do cliente de criar espaços flexíveis que possam abrigar funções distintas”, explicam os arquitetos.[/caption]
[caption id="attachment_8387" align="aligncenter" width="700"]
Construído em steel frame, o edifício é fechado com placas heterogêneas (Viroc) – um misto de partículas de madeira e cimento, flexível mas bastante resistente. O mesmo material se encontra nos pisos e paredes internas. A cobertura, por sua vez, é feita com telhas sanduíche metálicas (Montart), com isolamento termoacústico. Na planta à esquerda, vemos a perfeita integração entre os blocos, o que facilita a circulação; na da direita, destaque para a
verticalidade da Yellowbox.[/caption] [caption id="attachment_8388" align="aligncenter" width="698"]
Entre os dois volumes, a área aberta com piso de granilite conta com árvores e, na outra face, uma horta que sustenta o refeitório local, com paisagismo de Rodrigo Oliveira.[/caption]
[caption id="attachment_8389" align="aligncenter" width="699"]
Na área envidraçada encontram-se os espaços administrativos. Um muro dá forma ao corredor a céu aberto e unifica a linguagem do projeto.[/caption]
[caption id="attachment_8390" align="aligncenter" width="700"]
O design de interiores, também assinado pelo escritório Perkins+Will, contou com móveis madeirados e claros (Téknika, by Interni).[/caption]
[caption id="attachment_8391" align="aligncenter" width="698"]
No corredor principal, até mesmo a cobertura é translúcida, para maximizar a entrada de luz natural e potencializar a integração com a área externa. A iluminação é complementar, com lâmpadas dicróicas. As portas são automáticas (Div Design).[/caption]
[caption id="attachment_8392" align="aligncenter" width="699"]
A circulação é realizada por meio de galerias, que conectam todos os espaços e servem como amplos locais de exposição. Eles se abrem para salas de reuniões envidraçadas, que seguem a linguagem translúcida da construção.[/caption]
[caption id="attachment_8393" align="aligncenter" width="700"]
Os painéis pré-fabricados que formam o volume são heterogêneos e resistentes, ao combinar madeira e cimento. O
projeto luminotécnico (Climar), com luminárias embutidas no forro, privilegia lâmpadas economizadoras.[/caption] Imagens Daniel Ducci]]>
Sede do Instituto Dona Ana Rosa é racional e econômica
Por Marcela Millan
Multiforme
Nova sede de instituto pode ser desmontada e reutilizada em outro terreno“Simplicidade e clareza dos volumes, aliadas ao aspecto funcional e ao uso de sistema construtivo rápido e limpo, conferem identidade ao projeto”. Perkins+WillFoi um desafio e um aprendizado projetar a nova sede do Instituto Dona Ana Rosa, na zona oeste de São Paulo, que atende gratuitamente a cerca de 1.500 crianças e jovens de baixa renda. Dois grandes fatores estavam em pauta: a implementação deveria ser racional e econômica, mas ainda assim transformadora; e desmontável, para reutilização em outro terreno, em caso de mudança. Para isso, Luiz Fernando Rocco, Fernando Vidal, Douglas Tolaine, Érika Daddario, Adriana Dias, Cezar Tadao, Giovanna Oliva, Fred Zara e Fabio Carone – do Perkins+Will – pensaram em uma área construída de 850 m², em steel frame. Segundo eles, trata-se de “uma obra limpa, respeitosa e equilibrada, que evita desperdícios”. O programa é composto por uma área administrativa, salas de reuniões e diretoria, tesouraria e RH, além de recepção, espera e copa, e de um teatro estilo black box. “Como um brinquedo, começamos a imaginar um edifício que poderia se transformar de bloco sólido e monolítico em um espaço no qual os vazios deixam um resultado”. [caption id="attachment_8386" align="aligncenter" width="550"]


verticalidade da Yellowbox.[/caption] [caption id="attachment_8388" align="aligncenter" width="698"]






projeto luminotécnico (Climar), com luminárias embutidas no forro, privilegia lâmpadas economizadoras.[/caption] Imagens Daniel Ducci]]>