Decorar360

Por Marcela Millan  

Força fabril

Projeto prevê duas edificações independentes, mas conectadas, que respeitam a topografia local    

“Os edifícios foram implantados aproveitando o declive do terreno, para minimizar o movimento de terra e usufruir a paisagem local”.   LoebCapote Arquitetura e Urbanismo Roberto Loeb e Luis Capote

  A nova unidade da Danone, localizada em Poços de Caldas (MG), tem um terreno de mais de mil metros quadrados e uma topografia inclinada que foi respeitada no projeto  que contempla blocos independentes que totalizam 10.600 m² de área construída, conectados por passarelas metálicas vedadas por policarbonato. Um é destinado ao setor administrativo, enquanto o outro congrega produção e estoque. “A circulação horizontal interna dos prédios é aberta sempre que possível, ora para paisagem, ora para produção. No setor administrativo, o elevador em caixa de vidro e as escadas permitem flexibilidade”, explicam os arquitetos do escritório LoebCapote. O projeto também leva em conta a sustentabilidade, posicionando as edificações em sua melhor orientação em relação ao sol e obtendo iluminação zenital. O projeto luminotécnico conta com lâmpadas LED, pensadas por sua economia e descarte que pouco agride o meio ambiente.     [caption id="attachment_8216" align="aligncenter" width="349"] A nova unidade da Danone tem bloco fabril feito de concreto e alvenaria revestida com massa grossa desempenada. A escadinha permite acesso à laje, para facilitara manutenção.[/caption]   [caption id="attachment_8217" align="aligncenter" width="451"] O edifício administrativo, à direita, teve pilares moldados in loco, com fachada de alvenaria e vidro. À esquerda, o bloco mais alto, destinado à produção e estoque,conta com estrutura metálica e é composta por painéis sanduíches com isolamento térmico (Isoeste).[/caption]   [caption id="attachment_8218" align="aligncenter" width="451"] No projeto do escritório LoebCapote, nada de pensar dentro da caixa – o formato dos blocos é retangular, mas com configuração desalinhada e volumétrica. Duas passarelas metálicas unem as diferentes edificações.[/caption]   [caption id="attachment_8219" align="aligncenter" width="451"] A área fabril também conta com circulação vertical e externa, por meio da escadaria, que dá movimento ao formato da construção.[/caption]   [caption id="attachment_8220" align="aligncenter" width="449"] O volume mais alto, em concreto e vidro, abriga o elevador panorâmico (Atlas Schindler). Erguidas em um grande terreno, as edificações ficam rodeadas pelo paisagismo de André Paoliello, que utilizou plantas de pequeno porte ou rasteiras, que permitem a visão total do complexo.[/caption]   [caption id="attachment_8221" align="aligncenter" width="449"] Para proteger a fachada, brises metálicos foram instalados (HunterDouglas) em toda a parte superior do edifício. Note também a conexão entre o edifício e a área de recepção, por meio de passarelas.[/caption]   [caption id="attachment_8222" align="aligncenter" width="452"] O bloco fabril se encontra na parte mais alta do terreno, respeitando a topografia local. Ele tem cobertura de telha metálica sanduíche, ao passo que o bloco administrativo é coberto por uma laje plana, que possibilita uma futura expansão.[/caption]       Imagens  Leonardo Finotti]]>