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A iniciativa nasceu em 2012, após uma análise de desenvolvimento do mercado internacional. “Vemos como mais importante os pontos de negócios que conseguimos abrir no exterior, com licenciamentos. Prevemos, até o final de 2017, uma ordem de meio milhão de dólares de resultado”, prognostica Ana Cristina. Ao levar o Brasil para fora, o Sindmóveis acredita que essa iniciativa pode trazer benefícios para toda a indústria nacional.
Projeto Raiz
Por Marcela Millan
Projeto Raiz Do Brasil para o mundo
Projeto Raiz visa promover a internacionalização do design brasileiro Que o design nacional tem força, criatividade e muita ousadia, não há dúvidas. Foi pensando nisso que o Sindmóveis , em parceria com a Apex-Brasil, lançou mão do Projeto Raiz, que objetiva promover a internacionalização do design brasileiro, voltando os olhos, inicialmente, para os Estados Unidos e o Reino Unido. “Desde sua fundação, há 40 anos, o Sindmóveis tem preocupação com o crescimento da competitividade da indústria moveleira. Em sua origem, nascemos promovendo uma feira – a Móvel Sul – que acontece nos anos pares em Bento Gonçalves [RS]. O Projeto Raiz veio como um novo braço de nossas ações”, aponta Ana Cristina Schneider, consultora do projeto.

“O maior interesse é que isso se reverta para toda a cadeia e que eleve a percepção do móvel brasileiro fora do país. É esse o esforço que colocamos como objetivo central, mostrando um Brasil diferente, com valor agregado, criatividade, que é sustentável e que tem o design como uma bandeira importante”. Ana Cristina SchneiderInicialmente os designers eram escolhidos a partir da premiação no Salão Design, promovido pelo Sindmóveis. “Eram pessoas que tinham um envolvimento direto conosco. A partir daí estabelecemos alguns mecanismos de analise, olhando tanto para o design quanto para o apelo internacional”. Para participar, o designer deve levar suas criações ao Projeto, junto com um plano de internacionalização que exponha sua capacidade e visão estratégica. São ações que já apresentam resultados, como a participação do projeto em diversas feiras internacionais – como o Salão do Móvel de Milão, Maison & Objet Miami e ICFF –, assim como quatro licenciamentos concretizados com o Estudiobola, Paulo Alves, Guto Indio da Costa e Sérgio Matos. Para esse sucesso, Ana aponta uma característica inerente ao Brasil: a multiplicidade de culturas e influências. “Ter um design multifacetado e rico, com diversidade de interpretações e matérias-primas, são diferenciais”. Imagens Divulgação ]]>