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A badalada marca Suiça de móveis Vitra

Na década de 1950, quando o táxi parou em frente a uma loja da Herman Miller, em Nova York, o casal Willi e Erika Fehlbaum viram na vitrine a poltrona Plywood, assinada por Ray e Charles Eames. Foi paixão à primeira vista! Donos de uma fábrica de acessórios para lojas na Suíça, eles sabiam que não havia nada parecido na Europa até então, por isso, decidiram produzir por lá os móveis sob licença da fabricante norte-americana. Nascia, assim, a Vitra.

 

Após alguns anos, a empresa passou a desenvolver produtos próprios e o primeiro deles tornou-se um ícone do design: a cadeira Panton, criada por Verner Panton, em 1967. Nos anos de 1980, porém, um incêndio destruiu praticamente toda a fábrica, localizada na pequena cidade de Weil am Rhein, na Alemanha. Foi então que os fundadores decidiram criar o Vitra Campus,um complexo fabril, que reúne diversas instalações – de um posto de gasolina a um museu – cada uma delas assinada por um profissional. O primeiro a ser convocado foi o arquiteto Nicholas Grimshaw, que ergueu as duas primeiras fábricas. Depois vieram Frank Gehry, com o Vitra Design Museum, Tadao Ando, que projetou o Pavilhão de Conferências, Zaha Hadid, que criou a estação de combate a incêndios, além de Jean Prouvé, Jasper Morrison, Álvaro Siza e Kazuyo Sejima (do escritório SANAA). O complexo arquitetônico recebe milhares de turistas todos os anos. Todo este culto ao design também pode ser apreciado no Brasil. Presente no País há 18 anos por meio de representantes, a marca inaugurou, em 2014, na capital paulista, uma fábrica, que se soma a outras seis no mundo, além de um showroom próprio, localizado no descolado Edifício Corujas, assinado pelo escritório FGMF, na Vila Madalena. O espaço de 300 m² é dedicado a receber clientes dos mercados corporativo e de áreas públicas. Já os do ramo residencial continuam a ser atendidos pelos representantes.

 

Segundo Lucia Susuki, diretora da marca no Brasil, os negócios estão aquecidos, impulsionados principalmente pelos projetos de escritórios. “Hoje nesses ambientes há muito mais áreas de convivência, com sofás e pufes, além de mesas de trabalho integradas, que facilitam o trabalho em equipe. Já se sabe que em espaços agradáveis é possível produzir mais”, conclui.

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