470 m² de branco, vermelho e preto
470 m² de branco, vermelho e preto
família resolveu voltar a morar na capital a fim de ficar mais perto de seus afazeres.

Com o nascimento dos filhos, o casal de médicos paulistano foi viver nos arredores da Grande São Paulo para que as crianças tivessem mais espaço onde brincar. Agora que são adolescentes, a família resolveu voltar a morar na capital a fim de ficar mais perto de seus afazeres.
Porém, eles não queriam perder a amplitude com a qual se acostumaram na antiga residência. Assim, compraram dois apartamentos em um edifício no Morumbi e convocaram a arquiteta Ieda Korman para transformá-lo em um só, resultando em uma área total de 470 m2.



O projeto de unificação redesenhou completamente os imóveis, eliminando todas as paredes que os dividiam. Um deles foi destinado apenas à área social e o outro aos espaços da área íntima, com quatro suítes, um closet e home office.
Em um dos apartamentos, no lugar dos quatro dormitórios estão a copa e a cozinha. Cozinha e área de serviço do imóvel viraram uma suíte.

Os mesmos cômodos do outro foram transformados em um espaço para as empregadas, com área de serviço, sala de TV e dois dormitórios.
“Com todas essas mudanças, grande parte da hidráulica e da elétrica teve que ser refeita para atender às necessidades dos futuros moradores e a disposição de móveis que propus”, explica a arquiteta.


Esportistas, amantes de design e de mobiliários antigos, os proprietários tinham uma lista de desejos. Um deles era uma sala de estar bem ampla para receber os amigos, assim como um grande home theater. Os filhos queriam uma mesa de sinuca, que foi colocada em um dos terraços. A família fez um pedido especial também na paleta de cores, escolhendo branco, preto e vermelho para remeter às suas origens chinesas.
“Alguns móveis na casa são tradicionais da China, comprados em antiquários e herdados pelo casal. Misturando-os a peças contemporâneas, chegamos a um estilo atemporal”, diz.


Dentre os tons, o branco predomina, com pitadas de vermelho e preto, deixando o destaque para as obras de arte do acervo dos moradores. No geral, o objetivo era que os ambientes fossem claros, amplos e requintados, sem qualquer obstáculo.
“A vista se destaca logo de cara, pois o apartamento não tem porta de entrada. O elevador abre direto para o hall, que é integrado ao living e ao terraço. Amigos e familiares ficam deslumbrados ao entrar com o visual e toda a claridade”, conta Ieda.
Para finalizar, sancas iluminadas escondem vigas e iluminação foi feita com spots com vários tipos de LED, lustres assinados ou de antiquários e olhos de moscou nas obras de arte.



Por Marina Sola
Fotos Gui Morelli
Matéria Publicada em Revista Decorar 105.
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