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Com linguagem inspirada no modernismo, a casa projetada no terreno de 885 m² brinca com o contraste do vidro com a empena de concreto armado, que é simultaneamente estrutura, cobertura e muro de divisa. Ela foi pensada em diversos níveis, para respeitar a topografia local. O paisagismo de Alexandre Freitas conversa com a casa por meio das grandes estruturas envidraçadas.[/caption]
[caption id="attachment_8122" align="aligncenter" width="650"]
O design de interiores, minimalista, tem como tela de fundo o concreto da parede e do piso. No estar – separado do jantar, por uma escada de concreto –, móveis como a poltrona Spy (Dpot), mesa lateral Dominó, reedição da peça de Jorge Zalszupin (Etel), e a mesa de centro Martinelli, dos irmãos Fahrer, se destacam. Nas plantas abaixo, vemos a circulação vertical por escadas, além da área de piscina e solário.[/caption]
[caption id="attachment_8125" align="aligncenter" width="649"]
Na sala, o tapete (Rodart) aquece o piso de concreto. Sobre ele, peças de design, como a poltrona Woob (à esquerda), de Eero Saarinen, o banco Mocho (à esquerda), de Sergio Rodrigues, e as cadeiras Plywood (ao fundo), de Charles e Ray Eames. As esquadrias (feitas pela Inovar) recebem grandes panos de vidro (Cebrace) que se abrem para unir ao máximo os patamares internos e externos. No teto, o vão enche a sala de luz natural.[/caption]
[caption id="attachment_8126" align="aligncenter" width="650"]
O home theater se encontra na parte superior, em um mezanino emoldurado por guarda-corpo de vidro. As costas do sofá Stripes (Prototype) conversam com a forma da luminária desenhada pelo FGMF e feita em parceria com o Estúdio Prole, composta por 36 peças.[/caption]
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A mesa de jantar foi situada sob o vão, cujo pé-direito duplo permitiu a instalação da luminária pendente.[/caption]
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O living está integrado ao solário com deque de madeira (Gasômetro Muller) e piscina com pastilha (Cerâmica Atlas).[/caption]
Imagens Rafaela Netto]]>
Projeto congrega elementos leves, pesados e elementos sustentáveis
Por Marcela Millan
Ousadia estrutural
Brincando com volumetria, a casa congrega elementos leves e pesados, como metal, concreto e vidro.
“A identidade do projeto está na construção em níveis, devido à acentuada inclinação do terreno”.
FGMF Com desenho embebido em referências modernistas e trabalhando com cheios e vazios, a casa de 358 m² foi concebida para um casal de advogados e seus dois filhos. Implantada em um terreno inclinado, a residência foi erguida em níveis, com diferentes pés-direitos. “Adotamos um sistema construtivo misto, no qual temos uma grande empena de concreto atuando junto a uma estrutura metálica”, explicam Fernando Forte, Lourenço Gimenes e Rodrigo Marcondes Ferraz, de escritório FGMF. “Nesse contexto, a parede estrutural em concreto aparente cria, dependendo do ponto de vista, uma espécie de enlace entre os diferentes níveis, unindo fachada, parede, estrutura e piso”. A casa também conta com elementos sustentáveis: captação da água pluvial e sistema de aquecimento solar, além da boa ventilação natural. [caption id="attachment_8121" align="aligncenter" width="650"]
Com linguagem inspirada no modernismo, a casa projetada no terreno de 885 m² brinca com o contraste do vidro com a empena de concreto armado, que é simultaneamente estrutura, cobertura e muro de divisa. Ela foi pensada em diversos níveis, para respeitar a topografia local. O paisagismo de Alexandre Freitas conversa com a casa por meio das grandes estruturas envidraçadas.[/caption]
[caption id="attachment_8122" align="aligncenter" width="650"] O design de interiores, minimalista, tem como tela de fundo o concreto da parede e do piso. No estar – separado do jantar, por uma escada de concreto –, móveis como a poltrona Spy (Dpot), mesa lateral Dominó, reedição da peça de Jorge Zalszupin (Etel), e a mesa de centro Martinelli, dos irmãos Fahrer, se destacam. Nas plantas abaixo, vemos a circulação vertical por escadas, além da área de piscina e solário.[/caption]
[caption id="attachment_8125" align="aligncenter" width="649"] Na sala, o tapete (Rodart) aquece o piso de concreto. Sobre ele, peças de design, como a poltrona Woob (à esquerda), de Eero Saarinen, o banco Mocho (à esquerda), de Sergio Rodrigues, e as cadeiras Plywood (ao fundo), de Charles e Ray Eames. As esquadrias (feitas pela Inovar) recebem grandes panos de vidro (Cebrace) que se abrem para unir ao máximo os patamares internos e externos. No teto, o vão enche a sala de luz natural.[/caption]
[caption id="attachment_8126" align="aligncenter" width="650"] O home theater se encontra na parte superior, em um mezanino emoldurado por guarda-corpo de vidro. As costas do sofá Stripes (Prototype) conversam com a forma da luminária desenhada pelo FGMF e feita em parceria com o Estúdio Prole, composta por 36 peças.[/caption]
[caption id="attachment_8127" align="aligncenter" width="370"] A mesa de jantar foi situada sob o vão, cujo pé-direito duplo permitiu a instalação da luminária pendente.[/caption]
[caption id="attachment_8128" align="aligncenter" width="370"] O living está integrado ao solário com deque de madeira (Gasômetro Muller) e piscina com pastilha (Cerâmica Atlas).[/caption]
Imagens Rafaela Netto]]>