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A nobre Santana

A nobre Santana

 

Surgido em 1782, o bairro, relativamente extenso, começa no trecho inicial da Marginal Tietê e termina no alto da rua Voluntários da Pátria. Inicialmente formado por chácaras, foi sendo tomado por um considerável adensamento populacional após a inauguração das estações Santana, Carandiru e Tietê da linha azul do metrô, em 1975. E, nos últimos anos, pela verticalização e consequente valorização dos terrenos. “Se analisarmos os últimos 10 anos, entre 2006 e 2009, a região foi a 4ª em número de lançamentos. E no período de 2010 a 2013, permaneceu entre as que tiveram o maior número na capital”, enfatiza George Zimmermann, proprietário da RRG Construtora, que aposta no bairro.  “No entorno da alameda Afonso Schmidt, onde se concentra a maior parte dos imóveis comercializados, são vendidos apartamentos com áreas de 70 a 130 m². Já o Alto de Santana, perímetro mais nobre do bairro, concentra as unidades com área média de 210 m² e quatro dormitórios”, aponta Zimmermann.

Sobre valores, de janeiro a novembro de 2011, foram lançadas 100 unidades de dois dormitórios, tipo de imóvel mais procurado no local, a R$ 7.276 o m². “Em 2013 foram 118 unidades, a R$ 7.731 o m²”, indica Luiz Paulo Pompéia, diretor da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp). “Santana sempre foi o bairro mais nobre da zona Norte, ocupado, via de regra, por famílias de classe média e média alta”, diz Pompéia, que destaca suas qualidades: “a região tem um clima muito mais ameno do que no resto da capital, já que fica próxima a Serra da Cantareira em uma altitude superior à da avenida Paulista. E ainda possui muitos bairros familiares, estritamente residenciais, como o Jardim São Bento, onde é proibido haver incorporação e condomínios e há apenas uma unidade por lote.”

 

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