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Cor que renova

cor | por Camila Gomes

O ESTUDO DE TENDÊNCIAS DE CORES DA SUVINIL DESTE ANO REVELOU O “MANTRA” COMO A COR DE 2020, E COM ELA, TRÊS PALETAS INSPIRADAS PALETAS NAS NOSSAS NECESSIDADES E NO MODO COMO VIVEMOS ATUALMENTE.

O Suvinil Revela colocou em foco, temas ligados à nova década para chegar à conclusão do seu estudo de cores para o próximo ano. Pautada pelo comportamento humano desta nova era, a proposta assinada por Ana Kreutzer, consultora de cores da marca, concluiu que a cor Mantra é a que melhor responde ao alinhamento do eixo emocional. A cor do ano, amarra os temas Repenso, Adapto e Equilíbro. Trata-se de três nuances inéditas de um verde azulado, meditativo e regenerador, que se dilui em outros dois subtons: Horizonte e Contemplação.

“É a ideia de espaço horizontal e de descanso do olhar que essa cor nos traz. Os outros tons da Mantra promovem a
proposta degradê e respiro. É como a vibração do som: se propaga e vai diluindo até cair em um tom bem claro”, explica Ana Kreutzer.

A Suvinil dividiu as cartelas de cor em três temas: Repenso, Adapto e Equilíbro. “Estamos entrando em 2020 repensando nossos valores, buscando novas formas de nos relacionar com o mundo e de equilibrar nosso bem-estar com a tecnologia que nos cerca. Estamos em constante estado de mudança”, afirma Juliana Hosken, diretora de Marketing da empresa.

 

REPENSO
O tema aborda um novo olhar para a matéria, como a urgência que deve ser dada à sustentabilidade, por meio da reciclagem que se torna matéria-prima para outros materiais. “Começamos a reeducar a nossa visão para a estética desses elementos, que não tem todo o controle da cor. Por exemplo, quando se mói plásticos de diferentes tons, vemos uma textura mais acidentada ou marrom”, afirma Ana. Por isso, a paleta passeia por esses tons neutros e atemporais, que ainda se apresentam em versões texturizadas.

 

ADAPTO
O segundo tema aborda a influência da tecnologia na forma como vivemos e trabalhamos. “A redução das metragens dos imóveis, desafia arquitetos a solucionar os espaços com conforto”, explica Ana. “A adaptação da vida com a casa e trabalho em espaços reduzidos coloca o uso da cor como elemento que setoriza os ambientes mais abertos, onde o mobiliário reflete a iniciativa de adaptação ao espaço”, completa.

 

EQUILIBRO
O terceiro tema tem como base um fenômeno social: os altos índices de ansiedade e depressão no Brasil. Por isso, a paleta trabalha em sintonia oposta a essas patologias e procura transmitir calma, sossego e serenidade. As cores são suaves e delicadas, que partem de verdes e azuis até tons oníricos e adocicados. “A casa é como um ambiente de cura e reconexão, já que ela tem esse poder”, afirma Ana. “Com organização e conforto, o lar proporciona essa atmosfera de tranquilidade, que te convida para momentos de reflexão e reequilibrio das emoções”.

Fotos: Renato Navarro (divulgação)

 

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